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Preço Real: Cotação do cacau nas principais regiões produtoras do Brasil


Sobre o dia internacional do cacau.

Dia 16 de junho, todo ano teoricamente é a data de aniversario e comemoração do dia internacional do cacau, mas comemorar o que mesmo hein??? Definitivamente até hoje 16 de junho de 2013 a lavoura cacaueira não tem nada pra comemorar! Podemos sim celebrar alguns feitos positivos que foram alcançados ao longo de muitas lutas como a consolidação da retomada a autossuficiência da produção de cacau, a união entre entidades e produtores em geral em prol da causa cacau, isso é evidente hoje, coisa que era inimaginável em outras épocas, celebrar a novidade em forma de esperança lançada hoje pela CEPLAC chamada TRICOVAB o 1º bio fungicida para a lavoura do cacau. Enfim, dentre outras poucas coisas boas que tem acontecido a favos da nossa sofrida cultura, muito diferente de outras culturas que tem lá outros tantos privilegiativos e incentivos.


O fato é que o tema ''Lavoura Cacaueira'' sempre foi ou serviu de trampolim para políticos se elegerem, discursos firmes e veementes carregados de promessas são feitos todos os anos, pode ver se não é verdade! Inclusive ano que vem é ano de eleições e os discursos já começaram! Sabemos que mediante as promessas a oportunidade já foi dada a muitos, mas nenhum deles teve pulso firme pra lutar de verdade por essa causa, a prova disso é que não há e nunca houve por parte dos deputados baianos por exemplo uma articulação para montar uma comissão do cacau ou mesmo a bancada do cacau na câmara dos deputados, como existe a bancada ruralista lá mesmo em Brasilia que geralmente é composta por parlamentares de estados como MG, GO, SP, PR, MT, RS, MS enfim, mas nada se ver a favor da cacauicultura na Bahia, o que se vê constantemente na TV são ações voltadas para o café, para o algodão, gado, soja, cana de açúcar dentre outros, mas para o cacau nada! Alguém sabe me dizer se há algum deputado baiano que faz parte da bancada ruralista e que já tenha apresentado algum projeto de lei em prol da lavoura cacaueira? Pode ser que eu esteja errado, então por favor alguém me corrija!
Na programação do dia internacional do cacau eu notei que pouco se falou sobre a divida da lavoura cacaueira que é estimada em mais de 1 bilhão e que se arrasta ao longo de mais de 20 anos, uma divida injusta diga-se de passagem devido ao conjunto de péssimas ações e má empregabilidade. Recentemente foi divulgado na mídia que a Dilma perdoou a divida de países africanos, uma cifra de US$ 840 milhões de doletas!!! Tai, quero ver agora quem é que vai ter coragem para aproveitar o gancho e ir lá falar com a Dilma e pedir o perdão da divida da lavoura cacaueira pra ver qual ia ser o posicionamento dela com relação a isso, a hora é agora! Mas particularmente eu não acredito nas promessas desses caras quando principalmente o assunto é ''vou lutar pela cacauicultura'' pois se no tempo em que eles tinham toda a condição para isso quando ACM - Antonio Carlos Mandalhão ainda era vivo e tava no topo do poder vai ser agora que eles vão conseguir isso? Eu torso para que eles façam e acabem com a minha incredulidade, alias eu sempre ouvir dizer que o ''cabeça branca'' tinha verdadeira aversão ao assunto lavoura cacaueira, os mais antigos diziam que era por causa de briga politica, ou seja, o curral eleitoral dele aqui na região era pequeno devido ao coronelismo regional e por isso a região sempre ficou travada, nada vinha de bom pra cá. Éh, é um fato, eu mesmo vi ACM de perto em um comício realizado na praça Adami no centro de Itabuna clamando a plenos pulmões que era um defensor da lavoura cacaueira e que ia lutar para Itabuna ter mais cacau e eu acreditei! Mas que pena, era só mais uma promessa!


Sobre as palestras do dia internacional do cacau eu confesso que de algumas eu me agradei, até bati palmas, de outras nem tanto. Então vou citar apenas algumas aqui. Temas como preço minimo e a questão da não importação de cacau da africa foram os assunto mais esperados. O secretario agricultura do estado da Bahia Eduardo Salles começou até bem dizendo que se identifica com a cacauicultura e que por sinal é de família de cacauicultores na cidade de Uruçuca, rasgou um pouco a seda e até ai tudo bem, mas ao logo se desequilibrou ao dizer que o governo é a favor das importação de cacau da africa para manter o equilíbrio. 

É, parece que o secretario não entendeu que a Bahia já retomou o posto de autossuficiência na produção de cacau e como para bom entendedor meia palavra basta na verdade ele tava dando desculpas pela pressão e ameaças que as industrias moageiras de cacau instaladas por aqui tem feito, segundo divulgação (as empresas) estão pretendendo desarmar o parque moageiro se houver algo desfavorável a elas para irem se instalarem em outro estado, o Pará. Maasss não demorou e a resposta que muito esperavam inclusive eu veio a galope na hora e na vez de Henrique Almeida da bio fábrica falar, em um discurso firme e quase que com o dedo na cara do secretario contestou com propriedade o que o secretario tinha defendido, Henrique disse que as ameaças são feitas a mais de trinta anos e que é só parar para analisar que não faz sentido, o que eles querem mesmo é ficar aqui pois o que ele querem esta aqui por isso manter o tom de ameaças faz parte justamente para que alguém possa ficar comendo na mão deles e esse alguém são os produtores de cacau. Eles querem ir? Deixa eles irem, eu duvido que vão! 
Realmente ou eles não conhecem o Pará ou estão brincando de blefar, porque veja bem, a maior produção de cacau do Brasil tá na Bahia que responde por cerca de 70%, o estado do Pará, ES, RO, AM, e MT racham a outra porcentagem, alem disso o melhor cacau do mundo é o cacau da Bahia. 

Então, há outro entrave ainda maior que é o fator logicística de fundamental importância  coisa complicada no estado do Pará, é fácil de entender, como foi dito lá as fazendas de cacau alem de serem poucas em comparação a Bahia são distantes léguas uma da outra divididas por densas matas fechadas enquanto que na Bahia as fazendas formam um conjunto só, separadas apenas por cercas, rios ou algumas arvores, em suma, não teriam condições de sobreviverem lá, e ainda que eles se mudem da Bahia para o estado do Pará eles podem até alegar a opção da importação de cacau da africa, mas vai ser muito complicado eles contornarem a o fator logística nisso também. E como vai ser, eles vão importar cacau contaminado da africa de péssima qualidade beneficiar e vender sem misturar com o cacau de boa qualidade da Bahia??? Eu Marcos Antonio duvido! Ainda segundo Henrique Almeida seria mais barato montar a estrutura no estado de São Paulo onde não se produz cacau do que no Pará, então a mensagem foi essa, que o governo tome posição porque a região tem pressa e já passou da hora de vetar a importação e definir o preço minimo para o cacau, e com um pedido de desculpas pelo desabafo finalizou o seu discurso, um dos mais aplaudidos! A ele Henrique Almeida os meus parabéns!!!


Também quero parabenizar outro palestrante o Dr. Dan Érico Lobão que falou já quase no finalzinho do evento, talvez muitos que estavam ali não perceberam ou não quiseram prestar a atenção mesmo, pois na hora da fala dele tinha um grupinho muito mal educado que tava no maior converseiro, mas de qualquer forma deu pra entender sobre o assunto de sua pauta que foi a conservação produtiva, alias ele comentou sobre uma questão muito importante quando citou sobre outra riqueza da região cacaueira, as reservas de em forma de credito de carbono que segundo estimativa atinge ai a cifra de 5 bilhões, ou seja, ele ainda falou que se fosse fazer o encontro de contas isso daria para pagar a divida total da lavoura cacaueira que gira em torno de um bilhão e ainda iria sobrar credito de 4 bi, que poderiam reerguer a nossa lavoura, olha ai uma coisa boa que merece total atenção nesse momento, cadê as demais pessoas da elite de mente inteligente dessa região para se aprofundarem nisso e juntar-se ao Dan Érico Lobão?!!!


Outro tema que chamou a atenção no evento foi sobre a questão da invasão de terras (agora os índios antes eram os sem terras) ao meu ver um completo absurdo, e fica o alerta, pois isso pode se tronar um verdadeiro barril de pólvora. Comprovadamente são um bando de aproveitadores, índios que não são índios tem invadindo propriedades acabando com tudo, fazendo ameaças de morte aos legítimos donos da terra que por direito e lei são suas conforme consta nos próprios títulos das terras compradas e cedidas com a chancela do governo, um exemplo claro disso foi o de uma senhora moradora da zona rural de Buerarema que perdeu a sua propriedade para esses vândalos, e num ato de desespero aproveitando a oportunidade que lhe fora dada de falar ao microfone pediu socorro as autoridades politicas que ali estavam a mesa, segundo a mesma, ela e mais 25 vizinhos foram expulsos de suas propriedade e hoje encontram-se totalmente desamparados sem saber o que fazer! Repito isso pode se tornar um barril de pólvoras porque esses ''índios'' ousados estão avançando cada vez mais e se uma providencia não for tomada a coisa vai ficar feita porque conforme eu mesmo vi alguns fazendeiro estão preparados para o confronto armados até os dentes ao ponto de dizerem que isso só esta acontecendo por falta de bala, mas falta de bala a onde se eles estão armados até os dentes??? Na caixa dos peito de alguém é obvio!!!


Agora para finalizar eu quero falar sobre a expectativa do quase duelo que ia ter em dado momento naquele auditório Helio Reis, seria entre duas figuras polemicas de Itabuna, de um lado ''El kid Língua afiada, o radialista Val Cabral'' e do outro lado o ''deputado Geraldo Simões ou Mr. senhor das emendas'' como é chamado dentre outros adjetivos por seus desafetos politico. Eu mesmo não tenho nada contra (e nem a favor) tanto de um quanto de outro, mas é curioso o pega pá capar entre os dois! Segundo informações dizem que um dia eles já foram grandes amigos, mas a coisa desandou e sacomé né? Na politica tem dessas coisas, ai diz que um traiu o outro ou foi o outro que traiu o um não sei, só sei que a coisa é seria entre eles. No momento da fala do deputado Geraldo Simões o Val Cabral que já sabia que o mesmo ia falar não perdeu tempo, de posse de um banner escrito com a frase ''o crime da vassoura de bruxa não pode permanecer impune'' se posicionou entre a plateia e a mesa onde onde Geraldo discursava e ficou passeando de um lado para o outro. 

Bom, há a suspeita de que Geraldo seria um dos cabeças responsáveis pela introdução da vassoura de bruxa região sul da Bahia lá pelos idos de final dos anos 80, ninguém sabe ao certo se ele tem culpa no cartório, mas já tem outros que inclusive são ou foram funcionário da Ceplac que juram de pé junto que ele é sim um dos mentores se não o principal culpado pela desgraça que assolou o sul da Bahia, também há quem diga que depois disso a acensão politica do grupo de de Geraldo decolou, sendo ele eleito prefeito de Itabuna logo em seguida, aproveitando assim a lacuna que o grupo de Antonio Carlos Mandalhão nunca conseguiu preencher aqui devido ao seu pouco caso ou descaso para com a lavoura cacaueira. Agora se o nobre deputado foi sim um dos responsáveis pelo ato onde provocou o dizimamento da produção de cacau das roças e consequentemente trazendo um quadro de tristeza, dor e morte a milhares de pessoal seus conterrâneos e hoje vê-lo sentado naquela bancada defendendo ações que tragam benefícios para a lavoura cacaueira, só tenho uma coisa a dizer, o sujeito é muito frio mesmo! Sobre o protesto solitário do radialista Val Cabral para muitos soou como que nem fedeu e nem cheirou, mas se servir de consolo eu creio que para poucos (pricipalmente os que não gostam de Geraldo) ficou aquele sentimento de pulga atras da orelha para com o deputado ao lembrarem do ato.


E o Tricovab? O 1º bio fungicida para controle da vassoura de bruxa do cacaueiro. Agora sim parece que temos a ''disposição'' a mais nova arma, um fungo que combate o fungo da vassoura, esse promete, desejo que seja um sucesso total, mas vamo vê qualé de mermo!

Na saída notei que nesse evento não teve o cacau break , vi apenas alguns garrafões com suco de cupuaçu. Não estou entendendo, gostaria de saber porque a Ceplac não serve mais o tradicional suco de cacau, será impulsive que todo evento que tiver será sempre o primo do cacau (no caso o suco de cupuaçu) que vai comparecer?!!! Queremos suco de cacau também da próxima vez ta? E se quiser uma boa sugestão ai vai, servir o mel de cacau ficaria bem original da Bahia mesmo, fica a dica.

Ass. Marcos Antonio - AGRICAU

É amanhã, estaremos lá...


Sonho Africano, realidade grapiúna. Por Helenilson Chaves

14/jun/2013 . 12:05 | Autor: Seu Pimenta


Hoje eu me vi comemorando o perdão das dívidas da lavoura cacaueira, tão injustas quanto impagáveis, já que são frutos de erros absurdos e de orientações equivocadas quando do surgimento da vassoura de bruxa e seus efeitos devastadores.

No sonho, evidentemente eu era africano e não sul-baiano e brasileiro.

Quando acordei, brasileiro e sul-baiano, amante dessa terra, me dei conta de que o mesmo governo brasileiro que perdoou dívidas de países africanos, tem sido implacável com uma região que tanto contribuiu com a economia da Bahia e do Brasil e que há duas décadas atravessa a pior crise de sua história.

Longe do confortável mundo dos sonhos, vivemos uma triste realidade em que nos faltam lideranças efetivamente comprometidas nos falta capacidade de mobilização, a ponto de sensibilizar as autoridades. Décadas de individualismo, um dos mais perversos subprodutos do cacau, parecem ter tirado a nossa capacidade de união.

E, sem união, não se vai a lugar nenhum.

Vejamos o caso dos produtores do Mato Grosso, que tiveram suas propriedades, adquiridas de forma legítima, invadidas por indígenas. Eles se mobilizaram, protestaram, reivindicaram e com isso a presidenta Dilma Rousseff teve que conter a política da Funai, claramente favorável a demarcações de terras que não respeitam critérios técnicos e desafiam o bom senso.

No Sul da Bahia, o que vem ocorrendo é um verdadeiro absurdo, com famílias que ocupavam legalmente suas terras e delas tiram o sustento, sendo expulsas por supostos tupinambás, que não raro usam da violência para invadir propriedades, amparados por um relatório da Funai.

Trata-se de um documento típico de burocratas que desconhecem a realidade regional e teimam em impor uma reserva que, se demarcada, trará enormes prejuízos socioeconômicos para a região, além de criar um clima hostil, de consequências imprevisíveis.

Tanto no caso das dívidas do cacau como da invasão de propriedades rurais por supostos indígenas, falta-nos capacidade de organização e a chama que marcou os nossos pioneiros, sempre prontos a encarar as adversidades.

Uma letargia que está cobrando a conta. E ela vem na forma de desesperança e estagnação.

Talvez tenhamos alguma coisa a aprender com os africanos…

Helenilson Chaves é presidente do Grupo Chaves.

Credito:  pimenta.blog.br  

Ceplac comemora Dia Internacional do Cacau consolidando a autossuficiência. O evento será realizado no próximo dia 16 de junho a partir das 9 horas, no auditório Hélio Reis (no Cepec) e a Agricau confirma presença.

29/05/2013


No próximo dia 16 de junho, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) vai festejar o Dia Internacional do Cacau. O tema desse ano será “Consolidando a autossuficiência com sustentabilidade”, numa referência ao sucesso do que foi proposto pelo órgão no ano passado – Autossuficiência com Sustentabilidade. O evento será realizado a partir das 9 horas, no auditório Hélio Reis (no Cepec), na sede regional da Ceplac, que fica na rodovia Ilhéus-Itabuna, quilômetro 22.



O superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart explica o tema proposto. “A produção de cacau cresceu no país, especialmente na Bahia, o que praticamente garantiu a autossuficiência na produção de amêndoas para suprir a indústria em sua planta nacional. O objetivo agora é consolidar essa produção, sem esquecer da sustentabilidade, nos seus aspectos econômico, social e ambiental”, observa Maynart.

Um importante passo para a completude do tripé da sustentabilidade será anunciado oficialmente pelo secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, quando tratará da questão da retirada de madeira morta e de árvores exóticas das áreas de cacau no sul da Bahia.

A Ceplac, por meio do seu projeto Conservação Produtiva, em execução no município de Barro Preto, propõe a compensação de três árvores nativas, com indicação de risco de extinção, para cada uma exótica retirada nas áreas de cacau plantado no sistema agroflorestal cabruca.

“Essa autorização, já sinalizada pelo secretário durante audiência que tivemos com ele na semana passada, vai permitir o manejo de sombra na cabruca, algo pelo que os produtores lutam há decadas, e uma maior produtividade nesse sistema. Consequentemente, aumentaremos a produção de cacau na Bahia e no Brasil”, afirma o superintendente.

Juvenal explica ainda que essa intervenção deverá ser feita com critérios, definidos pela própria secretaria com base no projeto Conservação Produtiva. “Mas não há dúvidas de que é um grande avanço em busca da sustentabilidade na produção de cacau, em seus aspectos sociais e ambientais, mas também nos econômicos, porque o produtor precisa sobreviver com dignidade em sua atividade”.

Outro ponto que deverá ser abordado, possivelmente por um representante do Ministério da Agricultura, é em relação á política de preço mínimo aplicada ao cacau. Foram convidados para a comemoração representantes do governo da Bahia e do Ministério da Agricultura, inclusive o governador Jaques Wagner e o ministro Antonio Eustáquio Andrade Ferreira.

A programação prevê, ainda, a premiação do Cacauicultor do Ano e do Agricultor Familiar do Ano, além de uma homenagem especial ao Produtor Associativista.

Assessoria de Comunicação da Ceplac
quarta-feira, 29/05/2013

Biofungicida Tricovab será lançado no Dia Internacional do Cacau



A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira anuncia o lançamento do biofungicida Tricovab, uma das principais armas no combate à vassoura-de-bruxa e poderoso aliado no processo de retomada da produção e produtividade da lavoura de cacau na Bahia. A apresentação oficial do produto será feita no Dia Internacional do Cacau, no próximo dia 16, quando serão explanados os benefícios do agente biológico.


O Tricovab é um agente natural, desenvolvido a partir do fungo Trichoderma stromaticum, antagônico ao Moniliophtora perniciosa, que provoca a vassoura. É uma solução desenvolvida pelos pesquisadores da Ceplac e representa, além do controle biológico da vassoura-de-bruxa, a garantia da correção ambiental, já que até sua embalagem é biodegradável, não oferecendo riscos à saúde das pessoas nem ao meio ambiente.

“A Ceplac dá à sociedade uma resposta efetiva na questão da sanidade vegetal. Porém, muito mais que isso, com um produto ambientalmente correto, proporciona um ganho efetivo na relação meio ambiente/lavoura e, ainda, abre a possibilidade de aumento da renda do produtor, com a possível maior produtividade. Isso tudo vai gerar mais emprego no campo. Com esses fatores assegurados, estaremos garantindo a sustentabilidade do agronegócio cacau, em outra frente, para além das fronteiras do cacau-cabruca”, avalia o suprintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart.

Produção e distribuição

Pesquisadores e extensionistas da Ceplac definiram uma estratégia de distribuição do Tricovab para os produtores rurais da região, a partir dos núcleos e escritórios do órgão espalhados pelo território baiano. Serão distribuídos 10.240 quilos do biofungicida, para os produtores indicados pelos técnicos, desde que adotem o pacote tecnológico recomendado pela Ceplac. Serão contempladas 640 propriedades (dois hectares por fazenda) em 30 municípios, perfazendo um total de 1.280 hectares, que receberão quatro aplicações de dois quilos por hectare, o que resultará no consumo dos 10.240 quilos do produto.

De acordo com o chefe do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), Adonias de Castro, a produção é feita a partir da fermentação do fungo Trichoderma stromaticum em laboratório. “O fungo é colonizado em grãos de arroz. Quando em contato com a água que será utilizada para a aplicação, o fungo é ‘ativado’ e, nas plantas, se transforma no inimigo natural do Moniliophtora perniciosa, que causa a vassoura-de-bruxa”.

Assessoria de Comunicação da Ceplac 

Bahia Farm Show começa hoje dia 28 de Maio e vai até o dia 1º de Junho. O evento será no município de Luís Eduardo Magalhães, localizado a aproximadamente 900km da capital Salvador .

28/05/2013


A Bahia Farm Show é a maior vitrine do agronegócio da Bahia e hoje é considerada uma das mais importantes feiras de tecnologia agrícola e negócios do país. Dela fazem parte as maiores empresas mundiais de máquinas, implementos, insumos e serviços, com representação no Brasil, o que torna a feira baiana uma excelente oportunidade de realizar negócios, promover a sua marca e ficar em dia com as novidades do mercado agropecuário.

Em 2012, a Bahia Farm Show completou sua quinta edição com nome e marca próprios. Ela começou como franquia da Agrishow, em 2004, mas evoluiu e ganhou identidade, agregando à sua performance os diferenciais que fazem do Oeste da Bahia, não mais uma fronteira, mas um guia dos novos rumos do agronegócio brasileiro.

Além de vitrine, a Bahia Farm Show também é palco de tomada de importantes decisões para o setor, já que a feira faz parte dos compromissos dos governantes, executivos públicos, CEOs de empresas, e muitos outros. Na feira nasceram ou ganharam força iniciativas decisivas para a região, o estado e o país, como o Plano Oeste Sustentável, a Rodoagro, a Ferrovia Oeste Leste e o Fundesis.

Na edição 2012, a feira, que já é a maior do Norte-Nordeste e está entre as cinco maiores do País, registrou um volume de negócios de R$ 595 milhões. Este número representa crescimento da ordem de 4,5% em relação a 2011, correspondendo à expectativa da organização, que era de igualar ou superar discretamente os números do ano anterior. A área de exposição registrou crescimento de 18%. Considerando o contexto da safra 2012 – em que a seca que castigou o Nordeste comprometeu parcialmente a safra de soja e de algodão no Cerrado da Bahia – o balanço foi muito positivo, especialmente quanto à visitação, de 60.000 pessoas, mais de 30% superior à registrada em 2011.

Usina de leite beneficia 300 famílias de produtores rurais. A unidade de processamento Laticínios Almada foi entregue no município de Coaraci. E a Agricau parabeniza a bela iniciativa!

14/05/2013

Mais de 300 famílias de produtores rurais de oito municípios do sul da Bahia serão diretamente beneficiadas com a usina de processamento de leite Laticínios Almada, inaugurada em Coaraci, a 440 quilômetros de Salvador. Com investimento de R$ 1,2 milhão e construído pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento e Ação Regional (Sedir), o empreendimento foi entregue, no último sábado, pelo governador Jaques Wagner.

Os equipamentos e as obras de engenharia vão garantir o processamento de dez mil litros de leite por dia na fase inicial de produção. Oito tanques de resfriamento estão sendo instalados nos municípios contemplados e vão ser administrados por associações locais de produtores, permitindo o armazenamento do produto.

Construída às margens da rodovia BA-262, no Km 02, a usina é resultado de convênio entre o governo estadual, por meio da Sedir/CAR, e a Cooperativa dos Produtores de Leite das Bacias do Almada e Gongogi (Coopragi). O empreendimento atenderá a produtores de Coaraci, Itajuípe, Almadina, Itapitanga, Barro Preto, Ibicaraí, Floresta Azul, além do distrito de Inema, em Ilhéus.

Com a implantação da fábrica, foram iniciadas ações do programa estadual Vida Melhor para reforçar a cadeia produtiva. Os produtores poderão levar o leite para conservação nos tanques e, depois, para a fábrica, onde será transformado em manteiga, iogurte e leite do tipo C, queijo ‘mozzarella’, prato e minas frescal, além de doce de leite.

"A usina vai possibilitar agregar valor ao leite. Por meio da fábrica, o pequeno produtor vai aumentar a renda porque vai ganhar dinheiro também com os derivados do leite", disse o governador. Ainda durante a inauguração, ele anunciou a construção de outras sete unidades até 2014, distribuídas em várias regiões do estado – Senhor do Bonfim, Capim Grosso, Uibaí, Riachão do Jacuípe, Luís Eduardo Magalhães, Santa Bárbara e Wanderlei. A Bahia tem o terceiro maior rebanho leiteiro do país e produz 1,2 bilhão de litros de leite anualmente.


Fonte: Seagri

Ataque da lagarta Helicoverpa no Oeste Baiano pode ser bioterrorismo. Se servir de consolo, nós cacauicultores do sul da Bahia, a muito tempo já sabemos o que é isso, sentimos na própria pele o que é o bioterrorismo quando criminosamente infectaram a lavoura cacaueira trazendo desespero e angustia para uma região com mais de 3 milhões de habitantes!

14/05/2013

(Barreiras – BA) – Segundo informações chegadas ao secretário estadual da Agricultura (Seagri), e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Agricultura (Conseagri), engenheiro agrônomo Eduardo Salles, há suspeitas de que o ataque da lagarta Helicoverpa Armigera, que está destruindo as plantações de algodão e soja em nove municípios do Oeste baiano e mais quatro estados seja resultado de bioterrorismo. Foi o que ele disse nesta sexta-feira (10), em Barreiras, durante reunião com produtores, secretários de Agricultura, Meio Ambiente e Saúde dos municípios afetados e promotores do Ministério Público Estadual e do Trabalho. De acordo com Salles, a suspeita estaria sendo investigada pela Polícia Federal (PF) e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A praga já causou prejuízos superiores a R$ 1 bilhão e está comprometendo 228 mil hectares de algodão somente na Bahia.

Além do Oeste baiano, a lagarta Helicoverpa, praga quarentenária A1, até então inexistente no Brasil, já está presente nos estados do Paraná, Goiás, Piauí e Mato Grosso, e pode chegar a outras regiões.
A reunião pública realizada nesta sexta-feira no auditório do Inema de Barreiras, com a participação do secretário Eduardo Salles, promotores do MPE e do Trabalho; do diretor geral e do diretor de Defesa Vegetal da Adab, Paulo Emílio Torres e Armando Sá; produtores e secretários de Agricultura, de Saúde e do Meio Ambiente dos municípios de Barreiras, São Desidério, Luís Eduardo Magalhães, Baianópolis, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, Correntina, Jaborandi e Cocos, teve o objetivo de alinhar as ações e definir regras para a aplicação do produto agroquímico Benzoato de Amamectina, de comprovada eficiência em outros países, no combate à lagarta Helicoverpa spp.

O produto, importado, já está em solo brasileiro e chega ao município de Luís Eduardo Magalhães até quarta-feira (15), onde ficará armazenado e autorizado o uso sob o monitoramento da Adab. Os promotores dos Ministérios Públicos aguardam ainda as recomendações da Anvisa e Inema para assim dar sequência ao processo de aplicação.

“Estima-se que com a utilização deste produto específico para a Helicoverpa aconteça redução populacional para assim podermos agir no manejo da lavoura”, afirma o secretário Eduardo Salles, destacando que o governo federal deve aprofundar as investigações para detectar as causas do surgimento da Helicoverpa no Brasil.

Inicialmente, o produto será utilizado em 10 propriedades, seguindo diversas regras e cuidados, numa ação conjunta dos governos federal e estadual, prefeituras, entidades de classe e produtores. Esse projeto piloto vai gerar a elaboração de um relatório, que será a base para a segunda fase de aplicação do Benzoato de Emamectina em todas as propriedades atingidas pela praga, ao longo de 90 dias, conforme ficou acordo em reunião com o MP Federal.

Essa reunião aconteceu na semana passada, em Brasília, quando a questão foi debatida com o Ministério Público Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Agricultura, Seagri/Adab; Secretaria de Saúde/Vigilância Sanitária; Secretaria do Meio Ambiente/Inema.


Fonte:
Ascom Seagri / Adab - 12 de maio de 2013
Amanda Almeida  e Josalto Alves
71.3115.2794 3115.2737

BOAS NOVAS! Mapa confirma inclusão do Cacau na política de preço mínimo da Conab. É sempre assim, a coisa no Brasil só vai na base do protesto e olhe lá!!!

14/05/2013
                                Foto: Agricau

Próxima safra é estimada em 255 mil toneladas, 62,3% das quais na Bahia
                                                           Foto: Imprensa Seagri
(Brasília) - Está garantido. O cacau será incluído na Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), conforme informou nesta segunda-feira (13) o secretário executivo do Ministério da Agricultura (Mapa), José Gerardo Fontelles, durante reunião na Câmara Nacional do Cacau, em Brasília, com o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, diretores da Conab e da Ceplac, representantes da Associação de Produtores de Cacau (APC), Instituto Pensar Cacau (IPC), Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb), de sindicatos e do território de identidade. O valor será definido até o final dessa semana, e o anúncio será feito pela presidente Dilma Rousseff, no lançamento do Plano Safra.

Atendendo ao pleito dos produtores e do governo baiano, o Mapa concordou e a estimativa de safra do cacau já está sendo feita pela Conab, com metodologia da Ceplac. De acordo com Helinton José Rocha, diretor geral da Ceplac, a previsão é que a próxima safra brasileira de cacau atinja a marca de 255 mil toneladas, sendo 179 mil toneladas (62,3%), produzidas na Bahia.

A inclusão do cacau na PGPM atende a um dos pleitos dos produtores apresentados ao Mapa há um mês, quando o secretário Eduardo Salles e representantes dos produtores estiveram em Brasília, discutindo alternativas para o cacau. Entre as reivindicações apresentadas estavam, além da PGPM, a solicitação para que a Conab realizasse a estimativa de safra do cacau, em conjunto com a Ceplac, maior fiscalização sanitária nas importações, a taxação de amêndoas e produtos derivados do cacau importados, e a redução do prazo do drawback.

Para o secretário Eduardo Salles, essas conquistas são importantes para a cacauicultura brasileira. Agora, com a estimativa de safra sendo feita pela Conab, segundo disse Fontelles, o governo vai conversar com a indústria para estimar a necessidade das processadoras e poder definir as tarifas de importação e o prazo do drawback. O objetivo é chegar a um acordo entre o produtor e a indústria.

Em relação às questões sanitárias, o diretor de Defesa Vegetal do Mapa, Cosam Coutinho, informou que o ministério vai rever as Análises de Risco Para Amêndoas Fermentadas de Cacau (ARPs), para os países exportadores Gana, Costa do Marfin e Indonésia, feitas há mais de dez anos.

Para fazer a revisão o Mapa vai constituir um Grupo de Trabalho (GT), composto por um representante da Ceplac e dois do ministério, mas o secretário Eduardo Salles solicitou a inclusão da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Os representantes dos produtores reivindicaram a participação da Associação Nacional de Ervas Daninhas no GT.

O prazo máximo para que as novas ARPs estejam prontas é de seis meses. O objetivo é propor e ajustar requisitos para proteger a cacauicultura brasileira.

Fonte:
Ascom Seagri

Agricau marcou presença no I workshop sobre a mecanização da cacauicultura

10/05/2013



Em meio as palestras e mesas redondas realizadas no I workshop sobre a mecanização da cacauicultura foram abordados vários temas no intuito de se achar meios para alavancar de vez a mecanização da sofrida lavoura cacaueira. Nesse evento do I workshop sobre a mecanização da lavoura cacaueira 3 ponto chamaram a minha atenção...


                            

O primeiro ponto que me chamou a atenção foi que: em uma das discussões eu vi de um lado os produtores rurais ou seus representantes e de outro lado os representante (de quem queria vender) de algumas empresas discutindo como seria o modelo ideal de certo maquinário para auxiliar por exemplo na poda das arvores, um falou uma coisa, outro falou outra coisa e nada objetivo era concluído no sentido de desenvolver o melhor método , confesso que em dado momento eu fiquei pasmo! É isso mesmo! Porquê? Porque foi cogitado até o uso de rapel para se fazer a poda das arvores, mas como assim, rapel??? Bom, como esportista eu conheço o traçado da coisa e que eu saiba o rapel é uma modalidade, não sei se posso dizer esportiva mas de extrema complexidade onde exige muita habilidade em seu manuseio para que qualquer um (trabalhador rural) despreparado venha operar, para quem não sabe isso exige um curso especializado, alem do mais já imaginou o quando de tempo seria gasto empregado só nisso, tira e bota, tira e bota e o alto custo que seria para se fazer a poda de arvore por arvore por meio do rapel em uma fazenda de cacau? Não daaaa´!!!!

Talvez exista sim uma forma de se fazer um maquinário eficiente do tipo rapel para tal fim, mas o que eu queria ver mesmo era alguém que pudesse falar isso com propriedade e quem o pode fazer isso são os engenheiros das referidas empresa do setor as quais enviaram para o workshop apenas as suas equipes táticas de vendas. Porem, para tanto seria de suma importância que alem de de informações se faça necessário que os engenheiros venham as roças de cacau para na pratica conhecerem de fato como funciona o circulo tradicional da lavoura cacaueira, desde o plantio de uma mudinha, a manutenção do cacaueiro, saber o que é um podão, o que é um biscó, o que é um tacape, o que é um bodôgo, como se faz a poda, a colheita, a quebra ou bandeirar o cacau, o transporte do cacau mole até os cochos, o que é uma barcaça ou secador de estufa e como se turia a lenha para a secagem, saber sobre a fermentação, a secagem das amêndoas e por fim ver o cacau prontinho embalado em saco de linhagem de 60kg para ser transportado ao armazém mais próximo Ai SIM!!! Melhor do que ninguém ele, o próprio engenheiro munido dessas micros experiencias irá dar o diagnostico se sim ou se não é possível desenvolver o maquinário para tal e tal fim da mecanização da lavoura cacaueira.


Ainda no assunto da mecanização para o cacau foi mencionado a criação de uma colheitadeira para o cacau, algo parecido com a que foi desenvolvida para a colheita do café como foi exemplificado. Eu creio que esse também será um grande desafio para o ''professor pardal'' de cada empresa dessas que pretendem mecanizar a lavoura cacaueira. Todos sabemos que há grande diferença entre um pé de cacau e um pé de café, diferença também no modo de colheita, porque na colheita do café o referido maquinário faz um movimento ou balanço para os frutos se desprenderem dos galhos, diferente do cacau que exige-se força, e talvez o mesmo método não seja adequado, porque vemos que manualmente para se tirar um cacau do pé imprimimos força mesmo com o podão amolado, outro fator são os espaçamento entre uma cacau e outro no pé diferente do café que tem as suas hastes carregadas com café, alem do mais que tipo de maquina colheitadeira para cacau se adaptaria bem com baixo custo ao tipo de terrenos irregulares e bastante acidentados como o que cobre a maior parte das roças de cacau do sul da Bahia? Não estou com isso sendo negativo com relação a proposta de mecanização da lavoura cacaueira, estou apenas levando em consideração que trata-se de uma região falida!!! O fato é que algumas maquinas realmente funcionam e são uma mão na roda como o secador elétrico de cacau que foi apresentado que faz o movimento circular e prepara as amêndoas em um curto espaço de tempo comparando-se aos secadores tradicionais já existentes. Já outros maquinário ainda não há certeza se vai das certo ou não e confesso, estou muito curioso, agora o é aguardar o próximo workshop pra ver!

O segundo ponto que me chamou a atenção no evento foi a demonstração de uma maquina que uma empresa local apresentou, a maquina opera fazendo abertura de covas e tem uma capacidade incrível de abrir covas de até 30cm, uma verdadeira mão na roda para o pequeno produtor! Pelo custo beneficio vale a pena o investimento onde rende no ganho de tempo e na capacidade de produtividade da maquina. veja a maquina nas fotos




O terceiro ponto que me chamou a atenção no evento foi o Cacau break!!!
Finalmente, pude contatar que mudou-se a mentalidade da tradição, ou seja, nos evento da região principalmente ligado aos negócios venho notando que ao invés de continuarem usando o nome ''Coffee break'' passou-se a adotar o nome original o qual sempre deveria ser usado, o ''Cacau break''!!! A proposito o ''Cacau break'' do I workshop sobre a mecanização da cacauicultura tava divino, foi de excelente qualidade! Olha tinha um salgado mesmo lá que era assim, com recheio de camarão que tava uma delicia! Outro salgado que tava bom foi a aquelas bolinhas de queijo huuuuuummmmmmmmmmmmm!!!! Só quem não deu as caras por lá foi um suco de cacau, no seu lugar foi o suco de cupuaçu (primo mais próximo do cacau), mas tá valendo, tava tudo muito ótimo!!!



Ass:
Marcos Antonio
Agricau - Agricultura cacau ME



Ceplac realiza Workshop sobre Mecanização da Lavoura Cacaueira

06/05/2013                                                                                 

Tudo pronto para a realização do Workshop sobre Mecanização da Lavoura Cacaueira, que será realizado pela Ceplac nos dias 07 e 08 de maio de 2013, no auditório Hélio Reis, no Cepec. O evento tem como objetivo reunir informações sobre as tecnologias de mecanização atualmente disponíveis e aplicáveis à cacauicultura, assim como identificar demandas para realização de pesquisas para geração e/ou adaptação de novas tecnologias.
Segundo José Marques Pereira, chefe do Serviço de Pesquisa do Cepec e integrante da organização do evento, a viabilização da aplicação dessas inovações contribuirá para a modernização da lavoura cacaueira, com redução dos custos e aumento da produtividade e, portanto, melhorando seu desempenho em busca da viabilidade econômica.

A lavoura cacaueira do Sul da Bahia é tradicionalmente cultivada sob sombreamento de mata raleada ou árvores exóticas plantadas. Esses sistemas de cultivos, aliados ao relevo movimentado predominante na região dificultam a mecanização agrícola das práticas de implantação, manejo e colheita, tornando a lavoura dependente do uso de mão-de-obra.

O Workshop tem início com a solenidade de abertura, prevista para o próximo dia 07, terça-feira, a partir das 8 horas, com mensagens dos dirigentes da Ceplac e representantes dos produtores. Em seguida, tendo como moderador o pesquisador da Ceplac José Marques Pereira, acontecerá a 1ª Mesa Redonda sobre o tema “Experiências com cacau e Outros Cultivos”, e os sub-temas “Mecanização do Cultivo e Beneficiamento do Cacau” - (José Basílio Vieira – Ceplac/Cepec) e “Mecanização do Cultivo e Beneficiamento do Café” – José Antonio Lani (Incaper/ES).

Na sequência ocorrerá a 2ª Mesa Redonda, essa sobre “Estudos de Caso com Cacau”, tendo como moderador Milton José da Conceição (Ceplac/Cenex), e como expositores Pedro Lembrance (Grupo Lembrance-BA); Pedro Magalhães (Fazenda Lajedo do Ouro-BA); Aguimael Eloi (Grupo Cantagalo-BA); Paulo Sérgio (Vale do Juliana-BA).
Na parte da tarde a programação será retomada às 14 horas, com a 3ª Mesa Redonda sobre “Maquinas e Equipamentos”, tendo como moderador o pesquisador da Ceplac George Sodré. Tratará dos seguintes sub-temas: “Mecanização Agrícola do Cacaueiro com uso de Microtratores” - (Geraldo de Almeida-Ianmar Agritech-SP); “Equipamentos que podem ser adaptados para a lavoura cacaueira” - (Kleber Nunes/STIHL-BA); “Pulverizadores, Polvilhadores, Sopradores e Outros Equipamentos na Lavoura do Cacau” - (Walter Mosquini-Jacto-SP).

A 4ª Mesa Redonda vem logo a seguir com a mesma temática (“Máquinas e Equipamentos”) e o pesquisador da Ceplac, Paulo Cesar Marrocos atuando como moderador. Nos sub-temas “Poda Mecânica de Plantas” - (José Eustáquio/Mundo Novo Aliança-MG); “Mecanização Agrícola em Regiões Montanhosas-Eucalipto” – (João Câncio de Araújo/Asflor/MG); “Maquinas para pós-colheita e processamento” – (Reymar Coutinho/Pinhalense-SP).

Durante o primeiro dia, acontece, ainda, uma mostra no saguão do Cepec, de equipamentos e maquinas agrícolas das empresas regionais parceiras e convidadas. Já na quarta-feira, 8, a programação prevê, na parte da manhã, a realização de Grupos de Trabalho para elencar demandas de Pesquisa e Adaptação de Tecnologias, tendo como moderador o pesquisador da Ceplac José Marques Pereira.

Os grupos tratarão de “Preparo de Área, Produção de Mudas, Abertura de Covas e Plantio” – (Grupo 1, coordenado por George Sodré/Ceplac); “Manejo Cultural: Poda, Aplicação de Insumos, Ajuste de Sombreamento” – (Grupo 2 - Uilson Vanderlei/Ceplac); e “Colheita, Pós-colheita e Beneficiamento, Agroindustrialização”– (Grupo 3 - Quintino Reis/Ceplac). 

O encerramento do Workshop acontece logo em seguida, com a apresentação dos grupos e integração das propostas de ações imediatas e pesquisas para a mecanização da cacauicultura brasileira, sob a coordenação do chefe do Centro de Pesquisas do Cacau, Adonias de Castro Virgens Filho.

Outras Informações sobre o evento que tem o apoio da MARS, Instituto Arapyaú, Cargill, Casa do Japonês e Manumetal, podem ser obtidas através do telefone (73) 3214-3225 e por email: sefop@cepec.gov.br

Assessoria de Comunicação da Ceplac

Informativo: Falta de fertilizantes ameaça oferta mundial de alimentos



XUAN CANH, Vietnã - Truong Thi Nha tem apenas 1,35 metros de altura. Seus filhos, já crescidos, são mais altos do que ela, bem como a grande maioria dos filhos desta vila próxima a Hanói.

O grande motivo que leva crianças a serem tão robustas tem um nome: os fertilizantes.
Nha, cuja face aparenta ter mais de 51 anos, disse que seu crescimento foi interrompido ainda na infância devido à fome e desnutrição. Há algumas décadas, a colheita era reduzida e a dieta muito pior.

Depois, a expansão do uso de fertilizantes químicos baratos juntamente com as reformas no mercado, ajudou a impulsionar o boom agrícola aqui, que já ocorrera anteriormente em outras partes do mundo. Houve um aumento das safras de arroz e milho, além da dieta ter se tornado mais consistente.

Agora tais ganhos estão ameaçados em diversos países pela escassez e aumento do preço de fertilizantes, ingrediente essencial da agricultura moderna.

Alguns tipos de fertilizantes quase triplicaram no último ano, interrompendo a compra que muitos produtores necessitavam. Este é um dos muitos fatores que contribuíram para o aumento do preço alimentício, que de acordo com o Programa Mundial de Alimentos da ONU, ameaça colocar aproximadamente mais dez milhões de pessoas carentes em condição de desnutrição.

Protestos contra o aumento dos alimentos emergiram entre todo o mundo moderno, e a estabilidade de regimes, das Filipinas ao Senegal, estão na corda bamba.

Nos Estados Unidos, produtores do Estado de Iowa, desesperados para repor os nutrientes do solo, praticam o antigo método de espalhar esterco de porco pelos pastos e áreas de cultivo. Na Índia, o custo do adubo subsidiado para os agricultores disparou, de modo a desencadear uma vontade generalizada pela reforma das políticas do setor. À medida que a demanda progride, as minas e fábricas de fertilizantes por todo o mundo se mostraram ainda mais ineficientes.

A limitação da oferta de fertilizantes vem se agravando durante os últimos cinco anos. A demanda cada vez maior por alimentos e biocombustíveis encorajou produtores de todas as partes a plantarem ainda mais.

Companhias de fertilizantes estão confiantes de que a falta do produto seja solucionada, e pontuaram que planejam construir outras várias fábricas nos próximos meses, muitas no Oriente Médio, onde o gás natural é abundante. Mas isto criaria novos problemas a longo prazo, na medida em que o mundo se desenvolve cada vez atrelado à dependência dos combustíveis fósseis para a produção de fertilizantes químicos. Além disso, intensificar o uso desses adubos pode gerar ainda mais poluição.

Agricultores e especialistas dizem que o mundo possui poucas alternativas para sua dependência em relação aos fertilizantes. À medida que a população cresce e a nova classe média mundial exige ainda mais comida, os fertilizantes estão entre as estratégias mais efetivas para aumento das colheitas.

- Keith Bradsher e Andrew Martin
30/04 - 12:25 - The New York Times




Dicas:

Nitrogênio
Quando em uma fórmula o elemento em maior quantidade é o Nitrogênio, falamos que esse fertilizante é nitrogenado e é recomendado para estimular
a brotação e o enfolhamento. São ótimos para as folhagens em geral, gramados.
Fósforo
Quando o elemento de maior quantidade é o Fósforo ou phósforo, falamos que é um fertilizante fosfatado e que este estimula o surgimento de raízes, o aumento das floradas e, conseqüentemente da frutificação e produção de sementes.
Potássio
Quando o elemento dominante é o Potássio (K) vai contribuir na formação de tubérculos, rizomas, fortalecer os tecidos vegetais e aumentar a resistência contra a seca. Por dar maior consistência à planta vai tornar a mesma mais resistente contra pragas e doenças.

Fonte: Central do adubo

Deputado quer transformar Ceplac em Embrapa Cacau

Novo modelo de política de proteção à lavoura cacaueira

Em entrevista na manhã desta quinta-feira (02) para o programa Acorda pra Vida da rádio Tudo FM 102,5, em Salvador, o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Lavoura Cacaueira, deputado federal Félix Júnior (PDT-BA), defendeu a anistia das dívidas dos cacauicultores e a transformação da Ceplac em Embrapa Cacau.

Na opinião do pedetista, os cacauicultores foram induzidos a contrair sucessivas dívidas e seus débitos são impagáveis. Ele leu um discurso de 1997 de seu pai, o ex-deputado federal Félix Mendonça, sobre os problemas da lavoura cacaueira e mostrou que, apesar do ex-presidente Lula ter lançado o PAC do Cacau, as dificuldades persistem, a exemplo do baixo preço pago aos produtores, do alto índice de desemprego e das elevadas taxas de violência em cidades como Itabuna e Ilhéus.

“Por isso, a primeira decisão da Frente foi solicitar uma audiência com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para encontrar uma solução definitiva para as dívidas e solicitar à Conab uma política de preço mínimo para o cacau”, afirmou.

O deputado denunciou a importação de cacau com larvas e insetos vivos, principalmente de países africanos, e defendeu sua proibição tanto do ponto de vista comercial, quanto pelas autoridades fito-sanitárias brasileiras.

“Nada justifica que você importe um produto mais caro e com menor qualidade do que o produto que você tem na praça. Talvez exista uma vantagem fiscal, mas incorreta de qualquer jeito. A justificativa é sempre contra o produtor”, asseverou.

Félix Júnior destacou ainda a importância ecológica da lavoura cacaueira para a preservação da Mata Atlântica na Bahia e defendeu a absorção da Ceplac pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “A Embrapa é um órgão de excelência na pesquisa agrícola e deveria absorver a Ceplac, que não possui autonomia nem os recursos necessários para resolver os problemas da lavoura cacaueira, principalmente em relação à vassoura-de-bruxa”, disse.

Crédito: JBO

Cacau transportado de Ilhéus para a Nestlé, em Itabuna, sem proteção (Foto Isidoro Gesteira).


O produtor rural Isidoro Gesteira flagrou na tarde de ontem (20) um caminhão transportando cacau importado de Gana na África pela rodovia Ilhéus-Itabuna. O cacau vinha de Ilhéus com destino a Itabuna, onde seria processado na fábrica da Nestlé.

A foto revela que o cacau é transportado sem qualquer cuidado fitossanitário, com o produto exposto à chuva. “Esta estrada passa pelo centro de nossa cultura e as cargas deveriam ser todas cobertas para evitar novas pragas”, afirma Isidoro.

Fonte: Blog do Thame

A VERDADE! DOCUMENTÁRIO EXPÕE LADO OBSCURO DO CHOCOLATE NA ÁFRICA

25/03/2013
O lado negro do chocolate é documentário produzido pelo jornalista dinamarquês Miki Mistrati. Ele decidiu investigar a origem do cacau que abastece grandes multinacionais, como Barry Callebaut, Nestlé e Mars. A maior parte da produção de cacau é originária do continente africano.
Gana, Mali e Costa do Marfim são países visitados pelo jornalista. O documentário revela, além da trabalho escravo infantil, o tráfico de crianças em Mali. Elas são vendidas a fazendeiros de cacau. O documentário tem pouco mais de 45 minutos e revela o lado obscuro da produção de cacau na África. E parte dessa produção abastecia/abastece a indústria moageira e de chocolate no Brasil. O vídeo é bom. Para assistir, basta clicar no play.

Fonte: Pimenta

Agricau em apoio ao protesto contra importação de cacau.

08/03/2013



No ultimo dia 05/03 houve um manifesto nos portões do porto de Ilhéus contra a importação de mais uma carga de cacau vindo da Africa (GANA), nada contra os irmão daquele país, mas sim contra o cacau deles que é de péssima qualidade!

Do meu ponto de vista esse manifesto foi bem proveitoso, dados apresentados mostram que a Bahia retomou o seu posto de auto suficiencia na produção de cacau e consequentemente a capacidade de sumprir o fornecimento para as industrias moageiras sem a necessidade de continuar com a importação.

Essa manifestação foi tão importante que foi capaz de proporcionar um fato inusitado, outrora quem é que poderia imaginar pequenos, médios e grandes produtores de cacau e movimentos dos sem terras MST, MLT, FETAG dentre outros juntos lutando em prol de uma causa sobre o cacau, que pudesse trazer benefícios para ambas as partes?!!! Digo isso porque quem é do ramo e é da região cacaueira sabe, não é nenhuma novidade que por essas bandas de cá sempre houve um certo individualismo do tipo ''cada um por si e Deus pra mim'' cacauicultores e sem terras (MST) juntos??? Água e óleo??? Nem pensar!!!

Graças a Deus por isso, particularmente eu achei legal, isso é bom! É sinal que o nosso povo ta despertando para se unir e o ponta pé inicial para grandes mudanças já foi dado nesse dia 05/03/2013

O grande lance no entanto da intriga é que ninguém consegue entender que: como é que comprovadamente o melhor cacau do mundo que é produzido no sul da Bahia, premiado no Salon Du Chocolat de Paris oscila hoje entre R$58,00 a R$60,00 por /@ enquanto que o cacau vindo de GANA sai por R$82,00?!! Quem pode explicar essa conta?

Mas isso não é o pior, o pior mesmo é a procedência desse cacau, onde laudos apontam elevados índices de impurezas, de pesticida, amêndoas contaminadas com pragas vivas ou insetos desconhecidos, fatos que podem colocar as vidas das pessoas (consumidores) em risco!

Ah, e antes que eu me esqueça, o que era apenas uma suspeita no inicio, foi confirmado o difunto na carga, nesse mesmo navio foram encontrados 2 corpos sabe-se que um era de um tripulante e o outro de um clandestino na certa tentando fugir do regime de escravidão do seu país. Pobre coitado foi se esconder no lugar mais inapropriado, justamente entre as sacas de cacau, resultado morreu envenenado pelo pesticida aplicado na carga de cacau. Alias fomos nós que sinalizamos no exato momento em que uma viatura da policia e um rabecão chegava no porto para averiguação, repare nas fotos, flagrei os carros passando por detrás do palanque no exato momento da manifestação!

É pessoal a coisa é seria! Esse ai é o cacau podre que o povo Brasileiro tá consumindo em forma de chocolate e outros derivados, enquanto o nosso cacau de primeiríssima qualidade estão estocados em armazéns por causa dos baixos preços, ou é isso ou é vender quase de graça, pois uma saca de 4 arrobas se quer dar para pagar o salario de um trabalhados rural, em pensar que já chegou a R100,00/@ A industria até o momento não se pronunciou porque prefere dar preferencia ao cacau que vem de fora ao custo de R$ 82,00

Se quisermos algum resultado resta-nos seguir nessa linha de pensamento antigo mas ao mesmo tempo bem atual a união faz a força!!!

Nome aos bois: Quem importa cacau pelo porto de Ilhéus
Cargil cacau
Joanes cacau
Nestle de Itabuna

Ass.
Marcos Antonio
Agricau - Agricultura Cacau ME